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Saturday, October 10, 2015

Os Erros da Política Externa do Lulopetismo


Ontem em Lima, Peru, na reunião de cúpula do FMI e do Banco Mundial, o Ministro da Fazendo do Brasil, Joaquim Levy, foi alvo de chacota e risadas pela forma evasiva que ele enfrentou as questões dos jornalistas presentes em um dos eventos. De forma, tímida e envergonhada, o Ministro brasileiro não foi claro sobre os problemas econômicos e políticos que o país enfrenta. De modo elegante, a Presidente do FMI interveio para estancar a saia justa do representante do Brasil na cúpula. Essa reunião, entre outras assertivas, restou certo que a economia brasileira terá uma retração de -3% do PIB (Produto Interno Bruto) e inflação de dois dígitos, 10%, sem perspectiva de recuperação em 2016. Nesse passo, o Brasil cairá da sétima para a nona economia do mundo. Fato inimaginável há dois anos atrás, quando o então diletante e delirante Ministro Guido Mantega projetava a subida do Brasil ao posto de quinta maior economia mundial. Talvez ele tenha confundido os termos quinta potência e potência de quinta.

OS ERROS ESTRATÉGICOS DO LULOPETISMO NO CENÁRIO MUNDIAL

Nesta semana também, doze países do Pacífico, incluindo Chile, México e Peru, selaram um acordo para criar a maior zona de livre comércio do mundo impulsionada por Estados Unidos e Japão. Trata-se do maior evento econômico da história mundial, por envolver 40% da economia mundial. O Brasil ficou de fora. Desde o governo Lula, o país menosprezou a importância desse Acordo Estratégico Transpacífico de Associação Econômica (TPP), por achar mais interessante ampliar o Mercosul com a entrada da Venezuela e da Bolívia, além de apostar todas as fichas nos negócios da China. Coisas de Zé Ruela. O resultado dessas opções que privilegiaram Russia, China, Venezuela, Argentina, Cuba e outros nanicos, acabou isolando o Brasil na inserção da cadeia produtiva internacional. Não fosse o agronegócio, o Brasil estaria completamente afogado no atlântico com a boia furada.

“Grande pátria desimportante, em nenhum instante, eu vou te trair” – Cazuza.
O pior sócio do Brasil na última década foi o PT. Com um olho embaçado no retrovisor do trem da história e outro arregalado nos cofres das estatais, o Partido dos Trabalhadores enlamearam a imagem do país, na operação do maior escândalo de corrupção da história da humanidade. O PT instalou um modelo de governança corrupta, "cleptocracia", que significa estado governado por ladrões. O Petrolão, pois, inibiu ainda mais as possibilidades de inserção dos mercados globais, pelo temor de contágio com agentes criminosos:
- Qual é o teu negócio?
– Licitação na área de energia no Brasil.
– Tô fora! Ladrões de sindicato transformaram o país em sindicato de ladrões.
“Na verdade, o que se instalou no país nesses últimos anos, e está sendo revelado na Lava Jato, é um modelo de governânça corrupta, algo que merece o nome claro de cleptocracia. Isso que se instalou", disse o Ministro do STF Gilmar Mendes.
E o Brasil mostra sua cara honrada para dar um basta a esta cleptocracia.

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