Diante da iminência de grande mobilização popular contra o governo Dilma e contra o maior escândalo de corrupção da história do Brasil, o ex-presidente Lula ameaçou os milhões de manifestantes das redes sociais ao dizer que os petistas também sabem brigar “sobretudo quando o (João Pedro) Stédile (líder do MST) colocar o exército dele nas ruas”. Ao se posicionar como o dono da verdade, o petista se mostra uma pessoa excessivamente autoritária, que não tem preocupações com a liberdade dos outros.
O FIASCO DA SEXTA-FEIRA, 13
A convocação de Lula nesta sexta-feira, 13, foi um fiasco. Embora os participantes tenham sido fornidos com uma diária de R$35,00 e um sanduiche de mortadela, não houve envolvimento da população, que assistiu de braços cruzados ao desfile de bandeiras vermelhas da CUT, MST e do PT. Nem com a estratégia de usar corredores de grande afluência de pessoas como praças, ponto de ônibus e avenidas, não houve contágio.
DIA 15/03 – VEM PRA RUA!
O grito de inconformismo contra o estado de coisas desastrosas que a presidente Dilma colocou o Brasil já é estrondoso em termos virtuais. Não tem como se conformar com a alta da inflação, com o aumento da taxa de desemprego, com o aumento dos juros, com a derrocada do PIB, com o aumento escorchante dos impostos, com o aumento na tarifa de luz, com o aumento dos combustíveis, com a corrupção na Petrobras, com a incompetência na condução das políticas de educação e saúde no Brasil. O recado é simples: o povo tem o direito de ir às ruas reclamar dos efeitos de um governo fraco, corrupto e ineficiente, e, como é o caso, sugerir que a presidente renuncie, caso contrário, o limite é o impeachment.
POR QUEM NOS TOMAM?
Os brasileiros não querem ser uma Venezuela ou uma Argentina, que estão em estado de calamidade política. A realidade aqui já está dura demais, para aguentar mais mentiras, manipulações populistas e ameaças explícitas. Da alegação de golpe ao temor do Temer, os esquerdistas de almoço pago, opõem-se ao impeachment para barrar o direito de manifestação nas ruas. Primeiro, foi a Dilma quem colocou o Michel Temer na vice-presidência da República. Quando ela vai para Cuba, por exemplo, ele assume. Segundo, golpe é ameaçar o povo com o exército do Stédile, para manter uma quadrilha no poder. Por fim, todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Constituição da República Federativa do Brasil. O povo põe e o povo tira do poder, de acordo com a legitimidade na representação e na defesa dos interesses da nação. Fora Dilma!
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