A partir de considerações históricas e
sociológicas desde a colonização até o presente, o livro trata de um caminho
para se estabelecer um caráter nacional consciente e livre de tutelas. O autor
considera, pois, a nação brasileira uma massa vegetativa sem objetivo comum e
adjacente às desigualdades persistentes provocadas pela ineficácia do modelo
social, econômico e político ainda em vigência. Propõe, como forma de definir esse
caráter, uma ruptura institucional mediante a divisão do Brasil em cinco países
política e financeiramente independentes – cada uma com o seu presidente e seus
representantes em parlamentos próprios, que focarão as especialidades e
potencialidades de sua região, as quais hoje submergem umas às outras por uma
difusão de políticas genéricas e antagônicas. O Brasil passaria a ser uma União
Nacional formada por unidades voltadas para a vocação natural e autônoma
definidas no âmbito regional. O autor exibe também uma proposta para instituir
o voto livre e opcional, o serviço militar opcional, bem como
um projeto para extinguir a edição de Medidas Provisórias, o sistema de quotas,
as Emendas parlamentares no orçamento, a imunidade fiscal para qualquer
entidade religiosa e a nomeação de cargo de confiança. As implicações desse
projeto de ruptura institucional e os desdobramentos na formação do povo
brasileiro são analisados em cinco capítulos, para a construção de cinco
países, com cinco estruturas de poderes sob as cinco estrelas do Cruzeiro do
Sul.
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