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Tuesday, December 22, 2009

Como Lula ficará na História?

http://www.opinenow.com.br/enquete.asp?enquete=51994

E N Q U E T E

Como Lula ficará na História?

O Pai do PAC da Mãe Dilma
O Fominha 10 x 0
O Exterminador da Merda dos Pobres
O Borçal da Terra do Nunca Antes
O Sujeito Oculto do Mensalão

Enquete

E N Q U E T E
Como Lula ficar� na Hist�ria?
O Pai do PAC da M�e Dilma
O Fominha 10 x 0
O Exterminador da Merda dos Pobres
O Bor�al da Terra do Nunca Antes
O Sujeito Oculto do Mensal�o


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Enquete Hermano Leitão

Saturday, December 19, 2009

Hermano Leitão Paintings

Recomposição artística da foto de divulgação do espetáculo Van Gogh, estrelado por Alexandre Ferreira, dirigido por Hermano Leitão

Tuesday, December 08, 2009

Vitória do Advogado Hermano Leitao

COMARCA DE SÃO PAULO - FORO CENTRAL CÍVEL
2ª VARA DE REGISTROS PÚBLICOS
100.09.317193-4 - lauda 1
CONCLUSÃO
Em 10/11/2009, faço estes autos conclusos ao MM Juiz de Direito da 2ª Vara de Registros Públicos, Dr. Guilherme Madeira Dezem. Eu, escrevente, subscrevi

SENTENÇA

Processo nº: 100.09.317193-4 - Averbação de Registro Civil (acréscimo de Patronímico)
Requerente: R. M. M. T. e outro
Juiz(a) de Direito: Dr(a). Guilherme Madeira Dezem

Vistos.
Trata-se de ação de retificação ajuizada por R M M T e S M L em que pretendem a inclusão do patronímico "Tcholakian" ao nome do requerente Silvio.

Juntamente com a petição inicial vieram documentos (fls. 07/16).

O representante do Ministério Público manifestou-se pelo indeferimento do pedido alegando, em síntese, que não existe previsão legal amparando a união estável de pessoas do mesmo sexo (fls.23/25).

É, em breve síntese, o que cumpria relatar. FUNDAMENTO E DECIDO.

Com a devida vênia do parecer do Ministério Público, penso que o pedido deve ser acolhido.
Com efeito, tenho entendido em uma série de decisões que o norte interpretativo na atividade judicial deve ser dado pela tônica da dignidade da pessoa humana. Dignidade que possui várias e amplas manifestações.
No caso em tela, a manifestação do princípio da dignidade da pessoa humana deve ser dada pelo princípio da igualdade. Com efeito, noto que este juízo reiteradamente tem decidido no sentido da possibilidade de inclusão do patronímico do padrasto pelo enteado como forma de homenagem.
Não vejo substancial diferença entre a situação daquele que pretende incluir como forma de homenagem o patronímico do padrasto da situação do caso em tela.
Daí porque aqueles que se encontram em mesma posição jurídica ativa, merecem o mesmo tratamento jurídico, de forma que a procedência do pedido é medida de rigor.
Mas no presente caso há outra situação que autoriza a procedência do pedido.
Também tenho entendido que a união homoafetiva efetivamente caracteriza-se como família. Com efeito, partindo-se da premissa de que o elemento caracterizador da família é o amor: havendo amor haverá família e, portanto, pode um companheiro adotar o patronímico do outro.
Desta forma, seja como forma de homenagem, seja pelo reconhecimento da existência de família, entendo que a procedência do pedido é medida de rigor.
Ante o exposto, julgo PROCEDENTE o pedido nos termos da inicial.Após certificado o trânsito em julgado, concedo o prazo de até 30 (trinta) dias para a extração de cópias necessárias. Custas aos autores. ESTA SENTENÇA SERVIRÁ COMO MANDADO, desde que por cópia extraída pelo setor de reprografia do Tribunal de Justiça, assinada digitalmente por este Magistrado, e acompanhada das cópias necessárias ao seu cumprimento, inclusive da certidão de trânsito em julgado, todas numeradas e rubricadas, com remessa pela Sra Diretora de Divisão ao Sr. Oficial da Unidade do Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais competente proceda às retificações deferidas. Outrossim, se aplicável, poderá nesta ser exarado o respeitável “CUMPRA-SE” do Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz Corregedor Permanente competente, ordenando seu cumprimento pelo Senhor Oficial da respectiva Unidade do Serviço de Registro Civil das Pessoas Naturais.

Ciência ao Ministério Público. Oportunamente, arquivem-se os autos.

P.R.I.

Tuesday, December 01, 2009

Direito Gay

O Dr. Guilherme Madeira Dezem, Juiz da 2ª Vara de Registro Público de São Paulo julgou procedente o pedido de casal gay para usar sobrenome comum, ao fundamentar que, além da dignidade da pessoa, também entende “que a união homoafetiva efetivamente caracteriza-se como família. Com efeito, partindo-se da premissa de que o elemento caracterizador da família é o amor: havendo amor haverá família e, portanto, pode um companheiro adotar o patronímico do outro. Desta forma, seja como forma de homenagem, seja pelo reconhecimento da existência de família, entendo que a procedência do pedido é medida de rigor.”, sustenta o Magistrado paulista na sentença de 30 de novembro de 2009. É um marco para a Justiça em São Paulo e para o direito da união civil entre pessoas de igual sexo, de acordo com o Dr. Hermano Leitão, advogado da causa.

Saturday, November 28, 2009

Cupertino

Yeah, ok, the text. You didn´t say that before... I will post all the text, ok

Cupertino

Yeah, ok, the text. You didn´t say that before... I will post all the text, ok

Friday, November 06, 2009

2010 AN EXPLOSIVE YEAR

2010 – Um Ano Explosivo e Muito Dinheiro no Bolso

Hermano Leitão

2010 será o ano do Tigre, muito turbulento, agressivo e turbinado de dinheiro. Não é para menos: eleições para presidente do Brasil e para senadores, deputados e governadores – barra pesadíssima à vista. Para amainar os ânimos, estende-se o tapete para os fatos recorrentes e para fingir também a sensação de “normalidade”: a começar o ano, várias taças de champagne ou cachaça na beira da praia com direito a sete pulinhos, uma limpeza básica na escadaria do Senhor do Bonfim, uma festa de reis magos, uns pulinhos na folia de Momo, uma estréia hoteleira no teatro, um debut suspeitoso na TV, uma apostadinha no Oscar, uma vibração na estréia do Bruno Senna na F1, alguns ovos de páscoa, uns presentinhos pra mamãe, uma pegadinha no pau de Santo Antonio, uma paradinha no boteco para assistir os jogos da copa, um tchausinho para as amigas da parada gay, um engarrafamento na descida para o litoral, um alô pro papai, um mergulho na Praia Grande, umas brejas geladas e fondue no inverno, uma soneca durante o horário eleitoral, uma corridinha no Ibirapuera enquanto os milicos marcham, uma votadinha rapidinha para ir no cineminha, uma seguradinha na corda do Círio, uma ajoelhada para dona Aparecida, um retorno de segundo turno cheio de manguaça, uma ceia de Natal com peru e groselha, uma torcidinha na corrida de São Silvestre, e uma viagem pro réveillon com chapagne ou cachaça de Yemanjá.

2010 - Um Ano Explosivo - Hermano Leitão

2010 será o ano do Tigre, muito turbulento, agressivo e turbinado de dinheiro. Não é para menos: eleições para presidente do Brasil e para senadores, deputados e governadores – barra pesadíssima à vista. Para amainar os ânimos, estende-se o tapete para os fatos recorrentes e para fingir também a sensação de “normalidade”: a começar o ano, várias taças de champagne ou cachaça na beira da praia com direito a sete pulinhos, uma limpeza básica na escadaria do Senhor do Bonfim, uma festa de reis magos, uns pulinhos na folia de Momo, uma estréia hoteleira no teatro, um debut suspeitoso na TV, uma apostadinha no Oscar, uma vibração na estréia do Bruno Senna na F1, alguns ovos de páscoa, uns presentinhos pra mamãe, uma pegadinha no pau de Santo Antonio, uma paradinha no boteco para assistir os jogos da copa, um tchausinho para as amigas da parada gay, um engarrafamento na descida para o litoral, um alô pro papai, um mergulho na Praia Grande, umas brejas geladas e fondue no inverno, uma soneca durante o horário eleitoral, uma corridinha no Ibirapuera enquanto os milicos marcham, uma votadinha rapidinha para ir no cineminha, uma seguradinha na corda do Círio, uma ajoelhada para dona Aparecida, um retorno de segundo turno cheio de manguaça, uma ceia de Natal com peru e groselha, uma torcidinha na corrida de São Silvestre, e uma viagem pro réveillon com chapagne ou cachaça de Yemanjá.

Thursday, November 05, 2009

2010 AN EXPLOSIVE YEAR

2010 será o ano do Tigre, muito turbulento, agressivo. Não é para menos: eleições para presidente do Brasil e para senadores, deputados e governadores – barra pesadíssima à vista. Para amainar os ânimos, estende-se o tapete para os fatos recorrentes, para fingir também a sensação de “normalidade”: pra começar o ano, várias taças de champagne ou cachaça na beira da praia, uma limpeza básica na escadaria do Senhor do Bonfim, uma festa de reis magos, uns pulinhos na folia de Momo, uma estréia no teatro, uma apostadinha no Oscar, na estréia do Bruno Senna na F1, alguns ovos de páscoa, uns presentinhos pra mamãe, uma pegadinha no pau de Santo Antonio, uma paradinha no boteco para assistir os jogos da copa, um tchausinho para as amigas da parada gay, um engarrafamento na descida para o litoral, um alô pro papai, um mergulho na Praia Grande, umas brejas geladas, uma soneca durante o horário eleitoral, uma corridinha no Ibirapuera enquanto os milicos marcham, uma votadinha ligeirinha para ir no cineminha, uma seguradinha na corda do Círio, uma ajoelhada para dona Aparecida, um retorno de segundo turno cheio de manguaça, uma ceia de Natal com peru, uma torcida na corrida de São Silvreste, e uma viagem pro réveillon com chapagne ou cachaça de Yemanjá.

Thursday, October 22, 2009

****Sena & Chico***

A tentativa de Lula fazer o casamento de Ciro com Dilma naquela navegação pelo rio São Francisco deixou o cearense paulistano meio matusquela? Explico. As últimas metáforas do Cyrano demonstram que ele não sabia que a canoa estava fadada a furar, e que a cantora careca não atenderia os pedidos do apedeuta de que "é dando que se recebe" do companheiro. E, a comparar sua disputa com ela com uma corrida fórmula 1, ainda confundiu o velho Chico com o Sena.

Friday, October 09, 2009

Joana D’Arc. O Canto da Cotovia de Jean Anouhil

लेइतुरा द्रमातिज़दा Joana D’Arc. O Canto da Cotovia de Jean अनौहिल
Ciclo de Leitura de Peças Francesas
O público terá oportunidade de conferir um texto de rara importância embora pouco conhecido no Brasil.
Joana D’Arc. O Canto da Cotovia de Jean Anouhil, sexta-feira, dia 30 de outubro, às 21h00, em pleno “Ano da França no Brasil”, a Companhia Teatro Puro e Simples apresenta Ciclo de Leitura de Peças Francesas, em parceria com o Teatrix - o charmoso Café-Teatro, dos Jardins - que abre seu palco para uma leitura dramatizada com um grupo de atores e atrizes consagrados no teatro paulistano.
A direção ficará a cargo de Emílio Fontana, profissional com vasta experiência em artes cênicas, que em mais de 60 espetáculos profissionais já dirigiu atores do calibre de Raul Cortez, Jorge Dória, Tarcísio Meira e Glória Menezes, entre outros. Fontana também dirigiu com sucesso filmes para cinema e televisão, lecionou em diversas Universidades e, atualmente, ministra aulas com método próprio e registrado.
Nesta leitura, a Companhia Teatro Puro e Simples, traz os atores e atrizes:
Andréa Reis
Armando Filho
Chico Cabrera
Crys Fischer Fontana
Flávio Guarnieri
Hermano Leitão
Marcio Tadeu
Nadia de Lion
Paulo Pompéia
Ricardo Del Rey
Siomara Schröder

Assistente de direção: Andréa Reis
Produção: Mauricio Chahad
Teatrix - Rua Peixoto Gomide, 1066. Jardins. São Paulo. Metro Trianon-Masp.
Apresentação - 6ª feira dia 30/10/2009 às 21h00.
Entrada Franca.
Idade recomendada a partir de 12 anos.

Sunday, August 02, 2009

Bem Vindos ao Glorioso Fundo do Poço

Hermano Leitão

A Espanha, a Inglaterra e os Estados Unidos, para destacar os ruídos mais incômodos, enfrentam taxas de desempregos horripilantes ao fim do primeiro semestre de 2009. No Brasil, são aproximadamente dois milhões de desempregados que avistam ladeira abaixo os quinze milhões de miseráveis, que não entram na estatística porque recebem algum benefício do Estado, e se esforçam para estarem ao lado dos vinte e cinco milhões de aposentados, cuja arrasadora maioria ganha apenas um salário mínimo. Esse quadro é conseqüência do prejuízo de R$150.000.000.000,00 (cento e cinqüenta trilhões de reais) de perdas ao redor do mundo desde setembro de 2008, segundo as estatísticas mais conservadoras de organismos econômicos reconhecidos.
No entanto, em que pese tal magnitude de desastre, o mercado, sustentado por trilhões de incentivos dos Estados aqui e alhures, abana-se frescamente com a chegada ao glorioso fundo do poço para alçar a subida projetada para o final deste ano e decolagem da aeronave americana com pista longuíssima e com todos os passageiros a rezar para que, no meio do caminho, não estoure o pneu calibrado com a bolha chinesa em 2010.
A comemoração antecipada dessa perspectiva, característica dos agentes de mercado especulativo, contaminou as políticas de governos - geralmente corruptos - que se fiam em empurrar o problema para os outros ou para frente, a adotar medidas de curto prazo, e ainda se apegam à propaganda enganosa para mentir sobre as causa da crise. O Brasil, por exemplo, chegou a comemorar o fato de ter entrado em recessão no primeiro trimestre de 2009, porque o PIB ficara menos ruim que o esperado. Assiste-se, pois, desde os fantasiosos balanços das instituições financeiras, para garantir os bônus milionários dos Executivos e ganhos especulativos trilhardários, até aos discursos falaciosos das autoridades econômicas mundo a fora, para garantir a unidade nacional em prol de ganhos em popularidade e proveito dos grupos de sustentação do poder político.
O resultado dessa arquitetura de dados mascarados, como no caso escandaloso das estatísticas “oficiais” da Argentina, é que, no fundo do poço, o Estado perde a ética e a dignidade dos atos públicos, ao se imiscuir como agente econômico majoritário no mercado, agora livre de distinção entre público e privado.

Saturday, April 04, 2009

Reuniao Tosca

Crise mundial: hora de pagar a conta do consumo desenfreado dos ricos.

G-7 paga, ok? No, no, G-20 paga.

Hermano Leitão

A reunião do G-20 no último dia 02 teve duas cenas pitorescas na periferia da grande encenação da peça “os lideres unidos jamais serão vencidos”. Na pose para foto do cartaz publicitário, Ângela Merkel ralhava com a rebelde e decadente Cristina Kirschner. A Chanceler Alemã queria que a Presidente Argentina fizesse par de vasos com ela para não sobrar na ponta e ficar banguela, mas foi inútil, la Kirschner não atendeu Merkel. A segunda cena foi Barack tirar um barato de Lula lá, ao chamá-lo de “bonitão”, mas o brasileiro nem se tocou na hora porque não prestou muito bem atenção ao inglês do colega que, ao seu ver, parece um baiano e ainda gozava em “estado de graças” porque achou histórico o Brasil emprestar dinheiro pro FMI. Daí pra frente, a peça dos líderes virou uma ópera de Puccini, mais precisamente Tosca, que originalmente estreou em 1900 em uma atmosfera de tensão na Europa e prenunciou um século de guerras, como em seu enredo sangrento. Por coincidência, a trilha de Puccini hoje prenuncia o terrorismo, como em Quantum of Solace, de 007. Nesse filme, há uma cena em que James Bond escuta, em segredo, o encontro entre membros de uma organização terrorista e foge deles ao som de "Va, Tosca", aquela música do final do Primeiro Ato da Opera, cantada por Scarpia. E tem tudo a ver com os tempos de hoje, porque 007 em Quantum of Solace luta contra um empresário que tem ligações com a misteriosa organização Quantum e descobre que ela planeja controlar os recursos naturais mais preciosos do planeta. Ou seja, Va, Tosca é o grito de guerra da reunião dos mais ricos do mundo. Lógico que Barack Obama representa James Bond, porque, embora britânico como Daniel Craig, Gordom Brown está mais para personagem de Batman, talvez o Robin, porque foi pau mandado de Bond pra correr o mundo e avisar que a conta do prejuízo do consumo desenfreado do G-007 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) será pago pelo resto do G-20, ou melhor, pelos novos riches emergentes que estão com a bola toda e podem acertar o ponto G na mosca a la Tosca. Porém, dentre os emergidos, o México disse que não tá podendo e já pediu US$16 bi ao FMI; a Argentina disse que a vaca foi pro brejo; a Rússia disse que está a beira de um ataque de moratória; a África do Sul disse que a situação lá tá preta; Portugal disse que já emprestou o Durão Barroso pra UE; a Espanha de Sapateiro disse que tá descalçada; a Austrália tá dando uns pinotes de canguru; a Índia disse que o dinheiro poderá sair depois da novela; a Coreia do Sul disse que está preocupada com o míssil da Coreia do Norte nos seus fundos; a Turquia disse que só ia emprestar algum depois que lhe devolvesse o que vai emprestar; a Arábia Saudita disse que vai fazer uma contribuição por meio da diminuição de sua cota de petróleo na OPEP; a China disse que só contribuiria com dinheiro se o BID trocasse a moeda de cambio internacional; então a trolha sobrou para o Brasil, cujo mandatário disse que o país praticamente nem sente esta tal de crise, que está muito orgulhoso de tomar pra si essa trolha de um trilhão como um gesto de tolerância e de indulgência com que todo emergente deve dissimular as faltas e defeitos de seus irmãos brancos e de olhos azuis, para ensinar a propagar os sentimentos de afeto e bondade que unem a todos os membros do G-20, e que pegar forte na trolha é um ato de benevolência de silêncio eloquente. Pois é, Tosca é morena e de olhos negros, a outra é loira e de olhos azuis.

Tosca

Crise mundial: hora de pagar a conta do consumo desenfreado dos ricos.
G-7 paga, ok? No, no, G-20 paga.
Hermano Leitão
A reunião do G-20 no último dia 02 teve duas cenas pitorescas na periferia da grande encenação da peça “os lideres unidos jamais serão vencidos”. Na pose para foto do cartaz publicitário, Ângela Merkel ralhava com a rebelde e decadente Cristina Kirschner. A Chanceler Alemã queria que a Presidente Argentina fizesse par de vasos com ela para não sobrar na ponta e ficar banguela, mas foi inútil, la Kirschner não atendeu Merkel. A segunda cena foi Barack tirar um barato de Lula lá, ao chamá-lo de “bonitão”, mas o brasileiro nem se tocou na hora porque não prestou muito bem atenção ao inglês do colega que, ao seu ver, parece um baiano e ainda gozava em “estado de graças” porque achou histórico o Brasil emprestar dinheiro pro FMI. Daí pra frente, a peça dos líderes virou uma ópera de Puccini, mais precisamente Tosca, que originalmente estreou em 1900 em uma atmosfera de tensão na Europa e prenunciou um século de guerras, como em seu enredo sangrento. Por coincidência, a trilha de Puccini hoje prenuncia o terrorismo, como em Quantum of Solace, de 007. Nesse filme, há uma cena em que James Bond escuta, em segredo, o encontro entre membros de uma organização terrorista e foge deles ao som de "Va, Tosca", aquela música do final do Primeiro Ato da Opera, cantada por Scarpia. E tem tudo a ver com os tempos de hoje, porque 007 em Quantum of Solace luta contra um empresário que tem ligações com a misteriosa organização Quantum e descobre que ela planeja controlar os recursos naturais mais preciosos do planeta. Ou seja, Va, Tosca é o grito de guerra da reunião dos mais ricos do mundo. Lógico que Barack Obama representa James Bond, porque, embora britânico como Daniel Craig, Gordom Brown está mais para personagem de Batman, talvez o Robin, porque foi pau mandado de Bond pra correr o mundo e avisar que a conta do prejuízo do consumo desenfreado do G-007 (Estados Unidos, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e Canadá) será pago pelo resto do G-20, ou melhor, pelos novos riches emergentes que estão com a bola toda e podem acertar o ponto G na mosca a la Tosca. Porém, dentre os emergidos, o México disse que não tá podendo e já pediu US$16 bi ao FMI; a Argentina disse que a vaca foi pro brejo; a Rússia disse que está a beira de um ataque de moratória; a África do Sul disse que a situação lá tá preta; Portugal disse que já emprestou o Durão Barroso pra UE; a Espanha de Sapateiro disse que tá descalçada; a Austrália tá dando uns pinotes de canguru; a Índia disse que o dinheiro poderá sair depois da novela; a Coreia do Sul disse que está preocupada com o míssil da Coreia do Norte nos seus fundos; a Turquia disse que só ia emprestar algum depois que lhe devolvesse o que vai emprestar; a Arábia Saudita disse que vai fazer uma contribuição por meio da diminuição de sua cota de petróleo na OPEP; a China disse que só contribuiria com dinheiro se o BID trocasse a moeda de cambio internacional; então a trolha sobrou para o Brasil, cujo mandatário disse que o país praticamente nem sente esta tal de crise, que está muito orgulhoso de tomar pra si essa trolha de um trilhão como um gesto de tolerância e de indulgência com que todo emergente deve dissimular as faltas e defeitos de seus irmãos brancos e de olhos azuis, para ensinar a propagar os sentimentos de afeto e bondade que unem a todos os membros do G-20, e que pegar forte na trolha é um ato de benevolência de silêncio eloquente. Pois é, Tosca é morena e de olhos negros, a outra é loira e de olhos azuis.

Monday, January 05, 2009

2009

2009 – O Ano Incerto e Não Sabido

Anunciar as previsões de 2009 é um exercício de coragem diante da cortina de fumaça preta que a crise global soprou nos olhos mais atentos do mundo. A única certeza é o incerto ou o não sabido. Como e quando o débâcle passará ninguém sabe e, pior, os especialistas parecem um bando de papagaios a converter uma opinião de chutágora em um mantra: “o primeiro semestre será ruim, mas, a partir do segundo, as coisas vão melhorar”. Não é bem assim! O Brasil poderá entrar em recessão em junho, e se houver estagnação e deflação na Europa, nos Estados Unidos e no Japão, haverá depressão por lá. Os otimistas dirão que “estamos um pouco melhor que os países desenvolvidos” – give me a break! Todo mundo está numa grande encrenca que recrudesce há pelo menos cinco anos, quando, por coincidência, a festa anestesiante do crédito abundante e dos derivativos financeiros fantasiados deixou a galera cheia de bolhas de tanta folia. E agora, José? A festa acabou e não dá para dizer: “ Oba, Obama! Toma que o filho é teu! Quem pariu Matheus, que o embale!”. Bem, é hora de encarar os fatos e 2009 pedirá o seguinte:
Liderança
O artigo mais em falta hoje no mundo é uma liderança efetiva e criativa. Depositar todas as fichas em Barack Obama é, no mínimo, irresponsável. Pra começar, changing is not comming! Barack pode ter o melhor time do mundo, mas se o treinador não tiver a melhor estratégia, o dream team poderá ter pesadelos. Infelizmente, parece que, pelos anúncios já divulgados, como a ajuda às montadoras GM e Chrysler e novo pacote de incentivos de US$1,000,000,000,000.00 para “aquecer” a economia, poderá ser mais do mesmo diagnóstico de zanoio. Hei, Milton Fridman e John Maynard Keynes já morreram!!! O mundo mudou! A Segunda Guerra acabou! A Guerra Fria passou! O muro caiu! Niguém faz mais fila na porta do banco para transferir ou sacar dinheiro! A idéia de que o mercado por si só ajustaria tudo só criou mais bandidos e governos corruptos! Voltar para o artificial pleno emprego é loucura ou, no mínimo, tapar o sol com a peneira. E mais, é bom parar com o mantra da eficácia do diálogo multilateral para liderar a travessia da revolta a economia que todos fingem que não vêem. O que um líder precisa é das necessidades postas, ele não precisa de ideologias impostas. Já basta a capacidade de Lula reunir Chefes de Estado para bater palmas para loucos (Evo, Chavez, Correia e a decadente Cristina)!
Fraude
A raiz da crise global está na disseminação dos crimes financeiros praticados em todos os mercados por meio de mentes criativas e embusteiras. O nome do crime: fraude, estelionato (171), furto, assalto e muitos outros listados nos códigos penais daqui e d´alhures. Eron, Adelpha Communication, WorldCom, Dynegy, Bristol-Myers, Squibb, Halliburton, HealthSouth, McKesson, Qwest, El Paso Corporation, Freddie Mac, AIG, ou seja, se gritar pega ladrão, não fica um, meu irmão! A não ser que se refira à opção #2 no rest room, é bom parar também de falar que o sistema financeiro brasileiro (bancos) é sólido, a fim de não pegar os desavisados e sempre mal informados de calças curtas. Então, o mundo mudou e tem muito espertalhão na praça mundial. O ano poderia ser auspicioso se eles começassem a ir jogar xadrez na Sibéria.
Realidade
O mundo ficou uma Busha e é hora de encarar os balanços vermelhos. O Brasil inteiro vai depender de São Paulo para não quebrar em 2010, porque, se a Agroindústria paulista reduzir a produtividade além de 10%, o pais não terá abastecimento suficiente nem para o mercado interno, tampouco para o externo, porque o crédito além de escasso está caro, as áreas plantadas se reduzem, os investimentos nas usinas de álcool e açúcar tombaram por causa da queda dos preços das commodities. No mais, a fantasia de que a China iria compensar a redução da demanda dos Estados Unidos, da União Européia e do resto da Ásia deu azia. Como a alta do desemprego e a progressão da inadimplência de pessoas físicas e jurídicas estão no check list do próximo março, é recomendável ler o Sermão da Quarta-feira de Cinzas, do Padre. Antonio Vieira, a fim de certas pessoas pararem de culpar os outros pela crise e se vitimarem como alvo de preconceito das elites. 2009 é um ano de esforço, trabalho árduo, labuta dura – coisa que muita gente não sabe faz tempo...
A Civilização Americana
Nem Roma dos Caesers, nem o Egito dos Faraós, tampouco a Macedônia de Alexandre foram capazes de consolidar um império tão poderoso e influente no mundo como a América de Jefferson ou dos Founding Fathers. A contar com essa magnitude que cria, destrói e recria, os americanos têm a tarefa de apresentar em 2009 um turning point para uma ordem econômica, política e cultural que agregue e lidere um mundo possível, a fim de coexistirem os diversos mundos e de desestimulares os ultrapassados fundamentos das guerras entre cristãos e mulçumanos. Dezembro de 2012 – possível fim do mandato Obama -, parece um dead line para os americanos cumprirem essa missão. Então, ao invés de se comportarem como atiradores de pedras ou claque de show de loucos, melhor não criar atalhos complicados, mas, sim, unir-se em torno dessa criação possível, com disciplina, trabalho e muita diligência, sob pena de sentir 2009 como um chicote a rachar constantemente a cabeça, pois o tio Sam tem fala mansa, mas carrega uma vara grande.

Saturday, January 03, 2009

New Generation

Veeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeelooooooooooooooociiiiiiiiiiiiiiiiiiiiityyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyyy