Terrorismo de Estado
Hrmano Leitão
Em nome do projeto de permanência no poder, o Partido dos Trabalhadores lançou mão de táticas de terror mediante uso da máquina estatal, em flagrante desprezo à ordem institucional brasileira. Escudado pelo mito do líder popular que não se fragilizaria nem se ele desse uma surra na mãe sob uma câmera de um reality horror show, o PT invadiu sigilo bancário, usou eleitoralmente as ações do PCC, arapongou autoridades, forjou dossiê, traficou dólares, aliou-se a corruptos históricos etc, mediante requinte autoritário a la Fidel Castro ou Stalin. Em sua concertación eleitoral, centrou fogo contra os Estados do Sul e o Estado de São Paulo, sedes de resistência heróica à quadrilha lulo-petista. Diante desse quadro de terror estatal, as eleições serão apenas mais um capítulo subjacente, não o fim da história.
Tráfico de dólares
No caso da compra do dossiê fajuto contra os tucanos, dois fatos chamam mais a atenção. A um, o alvo petista era mais uma vez o Estado de São Paulo, onde o terror precisava ser instalado para o propósito derrotar os adversários. Foi um tiro no pé, como todos já sabem. A outro, e mais grave, é o fato de a mercadoria fabricada ter sido encomendada com parte do pagamento em dólares, que entraram clandestinamente no Brasil. A origem do dinheiro sujo dessa operação criminosa evidencia não só o modus operandi das autoridades do governo do PT contra a efetividade de institutos legais, tais como mecanismos de segurança contra a lavagem de dinheiro, mas, também, evidencia a falta de escrúpulos dos que se instalaram na máquina estatal para atingir objetivos rasteiros. No episódio da quebra ilegal de sigilo bancário do caseiro Francenildo, que ousou testemunhar contra o petista e ex-ministro Antonio Pallocci, a origem do dinheiro foi desvendada rapidamente. Agora, o Ministro da Justiça empurra a investigação da Polícia Federal para depois do primeiro turno das eleições – pode estar dando outro tiro no próprio pé.
O gangsterismo
Na edição deste final de semana, o editorial da revista Veja enquadra a compra do dossiê fajuto: “O episódio é fruto de desgoverno, da colonização do aparelho de estado por militantes petistas contaminados pela notória ausência de ética e moral da esquerda quando esquadrinha a chance de chegar ao poder – e, depois, de mantê-lo a qualquer custo. Sobre essa delituosa sopa primordial paira a figura complacente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele se jacta de ter afastado os amigos, os companheiros de viagem política, ministros e funcionários de alto escalão pegos com a mão na cumbuca.” O diretor licenciado do Banco do Estado de Santa Catarina e analista de risco da campanha do presidente, Jorge Lorenzetti, o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso, o ex-secretário do Ministério do Trabalho Oswaldo Bargas, e Hamilton Lacerda, integrante da campanha do candidato petista ao governo paulista, Aloizio Mercadante, todos confirmaram terem participado em algum momento das negociações espúrias. A tática, no estilo gangster, é “assumir o BO”, para livrar os chefes.
As eleições
O resultado das eleições, diante da ação criminosa (corrupção, abuso de poder e fraude) de autoridades do governo e de coordenadores de campanha de Lula e de Mercadante, é fato adjetivo, reveste-se de gravidade e estabelece o fato consumado da delinqüência contra o Estado de Direito. O quadro eleitoral já se altera vetorialmente para a derrota destes petistas – o presidente da república já sucumbe ética e moralmente na história das presentes eleições. A questão que se sobrepõe agora é o futuro das instituições democráticas. Lula será processado e julgado à luz da Lei e em sede judicial, onde o mito desce do Olimpo e ganha a natureza que lhe é compatível. Com ele desmistificado, o Brasil deve desde já vacinar-se contra o “demônio”, que ele disse recentemente possuir nas entranhas e que tem vontade de se manifestar quando contrariado.
Hrmano Leitão
Em nome do projeto de permanência no poder, o Partido dos Trabalhadores lançou mão de táticas de terror mediante uso da máquina estatal, em flagrante desprezo à ordem institucional brasileira. Escudado pelo mito do líder popular que não se fragilizaria nem se ele desse uma surra na mãe sob uma câmera de um reality horror show, o PT invadiu sigilo bancário, usou eleitoralmente as ações do PCC, arapongou autoridades, forjou dossiê, traficou dólares, aliou-se a corruptos históricos etc, mediante requinte autoritário a la Fidel Castro ou Stalin. Em sua concertación eleitoral, centrou fogo contra os Estados do Sul e o Estado de São Paulo, sedes de resistência heróica à quadrilha lulo-petista. Diante desse quadro de terror estatal, as eleições serão apenas mais um capítulo subjacente, não o fim da história.
Tráfico de dólares
No caso da compra do dossiê fajuto contra os tucanos, dois fatos chamam mais a atenção. A um, o alvo petista era mais uma vez o Estado de São Paulo, onde o terror precisava ser instalado para o propósito derrotar os adversários. Foi um tiro no pé, como todos já sabem. A outro, e mais grave, é o fato de a mercadoria fabricada ter sido encomendada com parte do pagamento em dólares, que entraram clandestinamente no Brasil. A origem do dinheiro sujo dessa operação criminosa evidencia não só o modus operandi das autoridades do governo do PT contra a efetividade de institutos legais, tais como mecanismos de segurança contra a lavagem de dinheiro, mas, também, evidencia a falta de escrúpulos dos que se instalaram na máquina estatal para atingir objetivos rasteiros. No episódio da quebra ilegal de sigilo bancário do caseiro Francenildo, que ousou testemunhar contra o petista e ex-ministro Antonio Pallocci, a origem do dinheiro foi desvendada rapidamente. Agora, o Ministro da Justiça empurra a investigação da Polícia Federal para depois do primeiro turno das eleições – pode estar dando outro tiro no próprio pé.
O gangsterismo
Na edição deste final de semana, o editorial da revista Veja enquadra a compra do dossiê fajuto: “O episódio é fruto de desgoverno, da colonização do aparelho de estado por militantes petistas contaminados pela notória ausência de ética e moral da esquerda quando esquadrinha a chance de chegar ao poder – e, depois, de mantê-lo a qualquer custo. Sobre essa delituosa sopa primordial paira a figura complacente do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele se jacta de ter afastado os amigos, os companheiros de viagem política, ministros e funcionários de alto escalão pegos com a mão na cumbuca.” O diretor licenciado do Banco do Estado de Santa Catarina e analista de risco da campanha do presidente, Jorge Lorenzetti, o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso, o ex-secretário do Ministério do Trabalho Oswaldo Bargas, e Hamilton Lacerda, integrante da campanha do candidato petista ao governo paulista, Aloizio Mercadante, todos confirmaram terem participado em algum momento das negociações espúrias. A tática, no estilo gangster, é “assumir o BO”, para livrar os chefes.
As eleições
O resultado das eleições, diante da ação criminosa (corrupção, abuso de poder e fraude) de autoridades do governo e de coordenadores de campanha de Lula e de Mercadante, é fato adjetivo, reveste-se de gravidade e estabelece o fato consumado da delinqüência contra o Estado de Direito. O quadro eleitoral já se altera vetorialmente para a derrota destes petistas – o presidente da república já sucumbe ética e moralmente na história das presentes eleições. A questão que se sobrepõe agora é o futuro das instituições democráticas. Lula será processado e julgado à luz da Lei e em sede judicial, onde o mito desce do Olimpo e ganha a natureza que lhe é compatível. Com ele desmistificado, o Brasil deve desde já vacinar-se contra o “demônio”, que ele disse recentemente possuir nas entranhas e que tem vontade de se manifestar quando contrariado.