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Sunday, August 23, 2015

Monday, August 17, 2015

A MORTE DO PT


O FIM DE LINHA PARA O PT COM MISSA DE EXTREMA UNÇÃO

Nascido sob a áurea da resistência à ditadura e sôfrego das prisões políticas da época, o Partido dos Trabalhadores – PT está moribundo e demente pelas ruas do Brasil. Sob a condição de defensores do país, os petistas cobraram nos anos de democratização o preço pela luta política em nome do povo. O principal símbolo do partido foi construído com toda a mística necessária ao finco do panteão dos intocáveis. Luiz Inácio Lula da Silva é de origem humilde, operário líder de greve e, de quebra, amputado de um dedo. Depois de três tentativas, Lula elegeu-se Presidente em sua versão light e após o impeachment de Fernando Collor – para quem tinha perdido as eleições anteriores. Embalado pelo excelente momento econômico do país exportador de commodities no ávido mercado externo, o primeiro mandato do petista foi exitoso ao manter as premissas do Plano Real e incentivo ao extravagante consumo interno por meio de crédito fácil e subsidiado. Foi uma farra de cinco anos em que se acreditava que o Brasil era um país rico e líder mundial em ascensão. A “descoberta” do pré-sal foi mais um combustível nessa onda de projetos faraônicos sempre alardeados na máquina do marketing de eloquentes slogans, placas, propagandas, discursos e palanques. Consagrava-se o projeto de poder do petismo, a deixar cabisbaixo o cidadão que não via o saneamento básico, estradas descentes, educação de boa qualidade, emprego qualificado e outros benefícios na estrutura do país. E o preço do PT para a ilusão de bem estar da população foi alto. Lula tem a convicção de que a classe política e a burguesia são compráveis com dinheiro vivo e cargos públicos. No pragmatismo que lhe é peculiar, “fez o diabo” para manter-se no poder. Com José Dirceu, Genoíno, Delúbio Soares, José Sergio Gabrielle, Dilma Rousseff, Renato Duque e outros engendrou o assalto aos cofres públicos para financiar o projeto político do partido e seus próprios projetos pessoais, a institucionalizar a corrupção em todos os setores do Estado mediante cobrança de propina em toda execução de obra e serviços no Brasil. Mas todo crime deixa rastro, e cadáveres fedem quando não são devidamente enterrados. O sentimento de arrogância e prepotência – oriundo do bolso cheio de centenas de bilhões amealhados pelo esquema de corrupção -, expôs a endemia corrupta do Partido dos Trabalhadores, porque a ganância dos corrompidos não aceitou apenas um trocado no apoio político. Assim nasceu o “Mensalão” – o escândalo político que começou a transformar aqueles presos políticos em políticos presos – criminosos. No entanto, a máquina de propaganda do PT continuava a encher a burra para patrocinar a eleição até de um poste sem luz. Dilma Rousseff, pois, foi eleita e, na reeleição, extrapolou todos os limites da ética, da decência e da moralidade. Mentiu, enganou, ameaçou e feriu de morte a honra dos brasileiros. Hoje, só quem acredita no conto da carochinha ou é beneficiário dos roubos no governo federal defende a permanência dessa quadrilha no poder. Em apenas 7 meses de mandato, Dilma já foi alvo de três mega manifestações por todo país e vários “panelaços”. De Belém a Porto Alegre, milhões de brasileiros vestiram-se de verde e amarelo, foram para as ruas gritar em alto e bom som que exigem a saída de Dilma Rousseff e do PT do governo; que apoiam a operação LAVA-JATO da polícia Federal; e que querem todos os corruptos atrás das grades – inclusive e principalmente Lula. É o fim da hegemonia de 13 anos do PT no poder. A saída de Dilma pode ser pela porta dos fundos do Palácio da Alvorada. O PT e Lula não têm saída, porque o preço da entrada foi pago com dinheiro sujo, cuja lavagem desbotou e manchou o tecido social que os cobria. Resta-lhes a missa de extrema unção ou o apeio no fim da linha do trem da História.